as pedraS . . .

Não tenho tempo para futilidades
Meu passatempo é viver meu tempo
E meu passatempo é elaborada ciência
Interior
Alquimia secreta de meu Silêncio

Meu Silêncio é meu templo e meu recolhimento
Meu acolhimento e meu tempo
Presente contínuo e meu contínuo presente

Sou no tanto que sempre estou
Sou neste constante estar em movimento
Neste constante e resoluto e sereno transmutar

Não sou nenhum dos corpos fora
De meu corpo habitante do Silêncio



( 8 de dezembro de 2018)