Ouvir da pedra o seu silêncio. Contemplar. Aprender da pedra o quanto pedra somos. Porém: o quanto água pensamos, por imagens e palavras fluidas. Portanto, permitir sempre que se desfaça a estrutura rígida de nós mesmos.
as pedraS . . .
E, neste momento em que vivemos
Faz-se urgente não um movimento para fora
De
Si
Mas para dentro de nós mesmos onde
Um sol espera só que para ele olhemos
E assim de olhos fechados mas espírito aberto
Por certo toda mudança é possível
Porque é no plano do invisível
Onde tudo se transforma
Toda transformação dentro
Ressoa em transformação fora
Infalivelmente
.
Rio, 29 de maio de 2018
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