as pedraS . . .

Pan, enquanto sopra em sua flauta
Toda a natureza é felicidade e harmonia...

Mas, há instantes em que um silêncio páira no ar
E parece não haver viva-alma ou alma viva ou morta sequer

A floresta pesa em profundo silêncio...

Mas, de repente, uma leve melodia
entre feixes de luz solar...

Pan silencia por vezes
Mas, depois
Sempre volta a tocar



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Rio, 25 de janeiro de 2024.



Sou mestre
no tanto que
Sei
quanto mestre 
não sou




(Copacabana, 16 de novembro de 2023.)
chuva fina e tempo frio
indefinido instante 
um dia sem semblante

gaivotas no espaço em branco
ou
na distração do pensamento 
pesados pterodáctilos
contra os rigores da ciência...

uma escrita sem verbo...

eis o poema perfeito 



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13 de agosto de 2021