as pedraS . . .

INFINITO




e mergulhávamos no céu como sapos mergulhavam no lago
e éramos tanto estrelas quanto o corpo da noite
e sua pele de lágrimas infinitas congeladas no tempo
e seu torpor de eternidade quanto crianças distraídas

nossos olhos metálicos como o firmamento
e um silêncio de eras que mora em nós e espera
um silêncio de estrelas e lago
pra mergulhar como sapos no escuro do tempo.

somos o infinito quando abrimos mão de tudo


                                               2 de dezembro de 2012.